Representantes estiveram em reunião com prefeito de Ponta Grossa para apresentar diretrizes com o objetivo de retomar economia no período pós-pandemia.
O prefeito Marcelo Rangel (PSDB) recebeu nesta sexta-feira (23) o relatório final de políticas públicas municipais para a retomada econômica pós-pandemia, desenvolvido por cinco instituições de Ponta Grossa. A proposta foi criada com base em um levantamento realizado junto a mais de 500 estabelecimentos locais, resultando em um documento com diretrizes para retomar o crescimento econômico vivido antes da chegada do coronavírus.
Chamado ‘Plano Municipal de Retomada Econômica’, a proposta contou com a participação conjunta do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG), da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do Sebrae e da própria Prefeitura Municipal. Todas elas assinaram um termo de cooperação para a realização do plano.
Na reunião de entrega do documento, Rangel destacou a união entre as entidades para a formatação das diretrizes. “Estiveram reunidas as instituições mais capacitadas a discutir a nossa cidade. Estamos em um processo de saída da pandemia, mas os reflexos de oito meses estão presentes. Muitos empresários sofreram com a queda nas vendas e precisam reverter através de trabalho e planejamento. E o planejamento nós recebemos hoje”, afirmou o prefeito.
Segundo Rangel, será muito importante que Ponta Grossa adote medidas emergenciais e de curto prazo para reaquecer o comércio e indústria locais, além das ações em médio e longo prazo. “São estratégias que podem refletir no aumento de vendas. Com a economia girando, a cidade acaba ganhando”, disse.
O plano
A proposta foi criada com base em um levantamento realizado junto a 502 estabelecimentos locais, por meio de um questionário online. Dentre os participantes, 11% correspondem à indústria, 27% ao setor de serviço, 46% ao comércio e 6% à construção civil. A participação é bastante próxima da composição da estrutura produtiva do município, onde 10% são indústrias, 41% são do setor de serviços, 41% do comércio e 7% são da construção civil – de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relatório do Ministério do Trabalho.
O questionário aplicado na terceira semana do mês de agosto em empresas locais analisou seis variáveis: Atividades Produtivas e Encadeamentos; Expansão de Exportações; Atração de Investimentos; Inovação; Qualificação Profissional; e Relação de Trabalho.
O resultado de cada variável foi analisado por professores da UEPG, onde cada um ficou responsável por um tema. Com base nos dados coletados e em discussões com representantes das Câmaras Técnicas do CDEPG e com as entidades integrantes do conselho, foram as criadas diretrizes para a retomada econômica de Ponta Grossa no pós-pandemia.
Presidente do CDEPG, Wilson Oliveira destacou o trabalho em conjunto entre todas as instituições participantes. “Em todos os momentos a participação foi coletiva, sem espaço para protagonismos, o que resultou em um grande embasamento para a retomada econômica de Ponta Grossa. Esperamos que o documento auxilie em um momento difícil, para que a cidade volte ao grande momento que viveu antes da pandemia”, explicou.
Durante a semana, os representantes das entidades também irão se reunir com candidatos a prefeito por Ponta Grossa para a entrega do plano. O documento está disponível no endereço: https://cdepg.org.br/versão-final-pmre/